Atendimentos
Fisioterapia Respiratória
A fisioterapia respiratória é um conjunto de intervenções através de técnicas, exercícios e instrumentos voltadas à prevenção e à recuperação de disfunções pulmonares, podendo ser aplicada em bebês, crianças, adultos e idosos, trazendo resultados satisfatórios na qualidade da respiração e melhorando o bem-estar do paciente.
Fisioterapia na Dor Crônica
A fisioterapia na dor crônica consiste na aplicação de métodos e instrumentos na minimização da dor das etiologias inflamatórias e/ou mecânicas. Utilizam-se equipamentos que proporcionam efeitos anti-inflamatórios e analgésicos como o laser, ultrassom terapêutico, estimulação elétrica transcutânea (TENS), como também o fortalecimento muscular e adequação postural.
Fisioterapia Neonatal e Pediátrica
A fisioterapia neonatal e pediátrica concentra-se no atendimento através da estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor, buscando reabilitar a capacidade de coordenação motora, como também das alterações neurológicas, traumatológicas, cardíacas e respiratórias.
Fisioterapia Gerontológica
A fisioterapia gerontológica consiste na prevenção e reabilitação das funções motora, neurológica, ortopédica, cardíaca, respiratória. Tem o objetivo de minimizar as alterações fisiológicas e patológicas do envelhecimento através de técnicas e métodos promovendo o adiamento da instalação de alterações das funções físicas, psicossociais, cognitivas e emocionais, visando uma melhor qualidade de vida.
Um dos métodos utilizados é a Dança Sênior® que consiste em exercícios de Geronto-Ativação baseados em movimentos de flexão e extensão de membros inferiores e superiores com utilização de coreografias executadas na posição sentada ou em pé, com movimentos ritmados integrados às músicas.
Fisioterapia na Reabilitação Pulmonar
A fisioterapia na reabilitação pulmonar em pacientes pediátricos e adultos com doença pulmonar consiste em proporcionar a diminuição das incapacidades física e psicológica causadas pela doença respiratória crônica através da melhoria da aptidão física, mental e da performance, proporcionando uma redução dos sintomas respiratórios e da exacerbação da doença, aumento da capacidade física e melhora da qualidade de vida.
Utiliza-se uma avaliação criteriosa, respeitando as condições de cada paciente com aplicação de testes de capacidade funcional, qualidade de vida, instrumentos avaliativos e de monitorização para traçar um tratamento específico com treinamento aeróbico (esteira de forma contínua ou intervalada); treinamento de força (exercícios de pernas, braços e tronco para ganho ou manutenção da força muscular); alongamentos (manter a flexibilidade) e orientações de sua condição física e adaptação das atividades de vida diária para melhoria da qualidade de vida).
Tratamento com Bandagem Funcional
A bandagem funcional proporciona prevenção e tratamento de acordo com a técnica aplicada para atender às necessidades das funções dérmica, muscular, articular e linfática. O modo de aplicação depende de uma avaliação criteriosa e adequada, dependendo da resposta do organismo do paciente, do grau e do tipo de lesão. A aplicação da bandagem pode proporcionar o alívio da dor, equilíbrio e suporte aos músculos durante o movimento e pós-operatório, redução de edemas linfáticos, correção de desalinhamentos articulares e biomecânicos.
Fisioterapia Olfatória
Fisioterapia olfatória vem sendo utilizada para a perda de olfato (anosmia) oriunda de contaminações virais (como em casos relacionados ao coronavírus), traumas e/ou envelhecimento, estimulando o cérebro a promover a neurogênese na zona subventricular e no bulbo olfatório, regiões responsáveis pela produção de novos neurônios.
No caso da doença COVID-19, a perda de olfato ocorre porque no nariz existe uma grande quantidade de um tipo de receptor ao qual o coronavírus se acopla, a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2). A medida que o vírus vai se instalando, ele vai promovendo a destruição desses receptores, ocasionando a perda progressiva do olfato.
Inclusive, há outras alterações no olfato que devem ser consideradas, como a hiposmia (redução da capacidade olfativa), parosmia (olfato distorcido quando tem um cheiro “bom”, mas o cérebro interpreta como “ruim” ou vice versa) e fantosmia (sente cheiros que não existem).
Alguns óleos essenciais (extraídos de diversas partes das plantas, como flores, folhas, caules, sementes, raízes ou cascas) podem ser promotores da neurogênese e utilizados nos exercícios de treinamento do olfato através da inalação de aromas que são rapidamente absorvidos pelos receptores nasais, que têm uma ligação direta com o sistema límbico por meio do nervo olfativo na tentativa de resgatar a memória olfativa.
Laserterapia
Laserterapia é um tratamento terapêutico com luz laser de baixa potência com a finalidade analgésica, anti-inflamatória, estimulante celular e modulador do tecido conjuntivo na regeneração e cicatrização de tecidos. O principal cuidado durante a irradiação laser é a utilização de óculos de proteção pelo paciente e profissional.
Os efeitos fotobiológicos da radiação laser, convencionalmente, podem ser observados numa resposta de curto prazo (efeito observado em poucos segundos ou minutos após a irradiação) ou em longo prazo (efeitos ocorrem horas ou dias após o final da irradiação).
Poderá ser utilizada a laserterapia sistêmica (ILIB modificado) que é uma técnica que utiliza o laser de baixa potência aplicado de forma contínua e direta, normalmente na artéria radial, com o objetivo de irradiar o sangue para todo organismo produzindo efeitos fotobiomoduladores que agem sistematicamente, indicados para processos inflamatórios agudos e crônicos, dor aguda e crônica, combate aos radicais livres, dentre outros efeitos terapêuticos.
Fisioterapia Pré e Pós-Mastectomia
A fisioterapia no pré e pós-operatório de pacientes com diagnóstico de câncer de mama deve ser realizada de uma forma integral e humanizada, abordada junto a uma equipe multidisciplinar, para proporcionar a paciente, melhores subsídios de recuperação e retorno às atividades diárias.
As cirurgias de mastectomia podem trazer alterações funcionais, sequelas e complicações para as pacientes submetidas a essa conduta terapêutica, tais como: alteração de sensibilidade, fibrose tecidual, diminuição da amplitude de movimento, dores e edema do membro superior, além de retrações cicatriciais e queloides, podendo a fisioterapia intervir através de recursos analgésicos, exercícios para aumento da amplitude de movimento (após liberação médica), melhora da força muscular, postura, deformidades e contraturas.
O período de recuperação varia de acordo com as características individuais, da extensão da doença, tipo de cirurgia e tratamento recebido.
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